Á espera de um telefonema

São paulo, 07 de novembro de 2010

Lalinha,

Como o tempo passa, parece que foi ontem que te conheci. Logo de cara eu gostei de voce, e meses depois voce já havia se tornado a irmã que eu nao tive.

Foram varios finais de semana e feriados juntas, tinhamos que sair, nem que fosse pra ficar uma olhando para a outra.

E hoje? Ah, hoje está completando exatamente um ano que eu não te vejo. Eu entendo o motivo pelo qual teve que ir embora, sei que seus pais estavam passando por um momento complicado, mas eu sinceramente nao entendo uma coisa! Porque nossa amizade se acabou?!

Assim como faz um ano que nao te vejo, faz um ano que eu nao ouço tua voz, voce nao me telefona, e quando eu telefono, voce nao esta em casa.

Eu realmente sinto a sua falta, e a saudade é tanta que resolvi te escrever. Como queria que tudo tivesse sido diferente e que voce não tivesse ido embora, talvez voce nao estivesse me esquecido. E eu teria voce, minha amiga, minha irmã aqui comigo!

Se puder, me escreva.

Beijos.

Ps: uma amizade verdadeira faz falta, ainda mais quando nao se tem contato a muito tempo com a pessoa da qual voce passou um bom tempo juntas, que voce aprendeu a gostar, a qual voce confio e contou todos os seus maiores segredos a ela. É sempre bom manter contato, nao é a mesma coisa, mais é como se ainda estivesse uma do lado da outra :)

Ps²: Pauta para bloínquês. 17° edição cartas: "um ano"